segunda-feira, 11 de julho de 2011

Valeu, Cultura Religiosa

eu sempre fui contra a PUC obrigar seus alunos a fazer aula de Religião, sempre achei que fosse um absurdo pagar 2 semestres de uma matéria que não vai influenciar em nada na minha vida como profissional. Inclusive, quando eu cursava Ciências Econômicas, eu tomei pau de falta nessa matéria.

No papel, eu sou católica, sou batizada, crismada, fiz primeira comunhão e essa parada toda ai, mas na verdade, a minha religião mesmo sou eu. Eu acredito em Deus e no que ele pode proporcionar a mim e ao mundo. Acredito que tem uma caras que nascem para servir ao próximo, que dão carinho e atenção aos enfermos e por isso são tratados como 'santos', mas nenhumm desses caras tem poderes sobrenaturais, nem Jesus.

Depois que mudei pra Arquitetura e resolvi levar a sério, por ser algo que eu realmente gosto. Eu encarei tal máteria e fui até o fim, mesmo sabendo que ia ter que apresentar um trabalho pra sala toda (odeio muito isso).

A religião escolhida foi Judaísmo. Nunca tinha pegado um texto para ler sobre a tal religião (e nem peguei), mas depois que fui a sinagoga conversar com um cara que conhecia bem sobre o assunto, uma coisa não saiu mais da minha cabeça.

Os judeus são contra as promessas. De acordo com eles, promessa remete ao futuro e o futuro a Deus pertence. Logo, eles não podem fazer promessa de forma alguma, porque eles estariam prevendo algo que eles não sabem.

Eu juro pra vocês que depois disso, coisas sobre o meu futuro ficaram engasgadas na minha garganta e eu não consegui mais falar nada. Alias, uma coisa que prometi odiar, me ensinou que a gente sempre pode aprender, seja lá com o que for.

Culpa de quem? Da matéria tão sem sentido, que eu acho um absurdo tê-la em uma faculdade.

@AaahCarol

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